sábado, 30 de outubro de 2010

Celulares e Trânsito: Por que é tão perigoso dirigir e falar ao celular ao mesmo tempo?

A melhor e mais eficaz recomendação é desligar o celular ao assumir o volante. Quando se guia um automóvel, as informações necessárias para administrar riscos estão relacionadas à visão.
Desde dezembro de 2007, usar celular ao volante pode dar cadeia na Inglaterra. A regra anterior era similar à brasileira, mas as autoridades perceberam que as punições eram insuficientes para desencorajar motoristas a usar o celular enquanto dirigiam. Agora, quem insistir na prática pode ser condenado a pelo menos dois anos de prisão. A nova regulamentação também estabelece que a promotoria pode condenar os infratores por homicídio culposo e punir os motoristas com a pena máxima prevista pelo país, a prisão perpétua, caso seja confirmado que o veículo foi usado como uma arma.
Dentre os muitos inconvenientes sociais causados pela má utilização do celular, os perigos do uso do aparelho no trânsito das grandes cidades preocupam autoridades no mundo todo. No Brasil, multa de R$ 85 e quatro pontos na carteira de habilitação são as punições descritas no Código de Trânsito Brasileiro, que classifica como infração média o ato de dirigir com apenas uma das mãos ou falando ao celular. Fones de ouvido ou viva-voz também são proibidos.
“Com o celular no ouvido, o motorista reage de forma mais lenta. Dificilmente olha para o retrovisor, assume uma trajetória errática na via, reduz ou ultrapassa a velocidade compatível com o tráfego. Avança o sinal, tem dificuldade para trocar marchas e simplesmente não vê as placas de sinalização no trânsito. Cada uma dessas situações já poderia desencadear um acidente. Agora imagine o potencial de estrago da combinação delas...”, afirma o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.





Mesmo sabendo que se trata de uma infração, os motoristas insistem em atender ao telefone por acreditar que isso não é nada de mais e vão desligar logo. “A atitude pode mudar quando as pessoas reconhecerem que o que está em jogo é a vida delas e as de outras pessoas. Só a maior fiscalização pode modificar um mau hábito social, mas no âmbito individual, impõe-se uma mudança cultural para que a ansiedade em se comunicar não se sobreponha à própria sobrevivência e à segurança de terceiros”,diz Centurion.


Fonte: Oftalmologista Virgilio Centurion e Eduardo de Lucca. Site:http://www.celulares.etc.br/celulares-e-transito-por-que-e-tao-perigoso-dirigir-e-falar-ao-celular-ao-mesmo-tempo.html

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