segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ONDE MORA O PERIGO DOS CELULARES AO VOLANTE:

Ao atender o celular em quanto dirige, o motorista está usando a audição e não a atenção dirigida para guiar o carro. “Dizer que é fácil fazer as duas coisas ao mesmo tempo não é verdade: o cérebro precisa fazer contas, calcular ações e desviar a atenção do controle visual e motor para o auditivo. As reações ficam mais lentas e isso propicia a ocorrência de acidentes. A audição é decodificada em uma área no cérebro e a visão, em outra. Ou seja, ele faz duas coisas quando deveria fazer uma só”, explica o oftalmologista Eduardo de Lucca, que também integra o corpo clínico do IMO.
O celular tocando desvia a atenção de quem está guiando e dá início ao procedimento de risco: a primeira ação do motorista quando o aparelho toca é procurá-lo. “Para atender, será necessário o uso de uma das mãos. Se for colocado no ouvido, haverá restrição do campo visual”, diz Eduardo de Lucca.
Se telefone e direção já formam uma combinação de risco, digitar uma mensagem ao celular potencializa o perigo. “Quem tenta fazer isso tem que tirar as mãos do volante, se concentrar em um teclado minúsculo e ainda pensar na elaboração dos textos”, destaca o médico.

Fonte: Oftalmologista Virgilio Centurion e Eduardo de Lucca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário